Aos puristas, ofereço a definição:
do Lat. impertinente
adj. 2 gén.,
estranho ao assunto, que não vem a propósito;
descabido;
enfadonho;
rabugento;
s. m.,
indivíduo importuno.
Fonte: dicionário on-line Priberan
Coisa odiosa é gente impertinente. É sério: as pessoas deveriam ser submetidas a um teste psicotécnico antes de serem liberadas para o convívio em sociedade (mesmo sob o risco de termos as ruas vazias). Gente esquisofrênica, problemática, recalcada! Imaginem que hoje mesmo fui assistir a uma apresentação que, em circunstâncias normais, duraria pouco mais de uns 40 minutos. Durou duas horas. Por quê? Eu explico. Tinha um exemplar da espécie, em latin (para gastar o meu): Humanus recalcadus chatus, detonando o bom humor de todos. O sujeito é daqueles que vai para o evento disposto a executar sumariamente a paciência dos outros. A toda hora a criatura interrompia o andamento da apresentação para fazer perguntas idiotas e exibir seu ego a já sacrificada audiência. Lamentável! Eu estava do lado do cara (miséria pouca é bobagem) e confesso, aqui “só para vocês”, que tive que recorrer as minhas técnicas mais secretas de meditação e paz interior para não desferir um golpe na face do sujeito. Vontade não faltou. Inseto irritante! Gente que precisa chamar atenção. Gente carente. Gente que gosta de um palco, sabe? Falando em palco, quase dei um Oscar para o pessoal que estava responsável pela apresentação. Apesar de no fundo também estarem irritadíssimos, souberam representar direitinho e respondiam a cada investida daquele desgraçado. O que me consolou, enquanto o infeliz impertinente empastava o ar com suas preocupações frívolas e descabidas, foi ficar imaginando as mais diversas (e divertidas) formas para extinguir aquele verme da face da Terra. Saí da apresentação com os dentes trincados, com sede de vingança e um saudável desejo de falar mal dos outros. Então taí.
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