quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Penso, logo... tenho dúvidas!


1) O que será melhor: continuar estagnado no trabalho e esperar uma proposta realmente interessante OU sair à caça agora, à esmo, enquanto ainda estou motivado?

2) "Não é uma simples querie: há toda uma engenharia de negócio agregada". Entenda-se, por "engenharia de negócio", uma VÍRGULA. rsrsrsrssr

3) Não confunda: "Penso, logo existo" com "Divago, pois sou inconclusivo".

4) Sou só eu que noto - e fico indignado com - essas porras?

PS. Penso, logo, enlouqueço. (penso?)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Inspetor Bugiganga

Quando comecei a trabalhar, nos idos de 1992, logo fui apresentado ao tal "kit babaca": Rolex, caneta Mont Blanc e pager. De pronto, dispensei: "drogas, tô fora - gosto mais de mim!". Rolex prá que? Prá ser roubado no busum? E o tal "pager" (pros mais novos, ele foi o vovô do celular)? A coleira eletrônica dos anos 90.

Os anos se passaram... os gadgets evoluíram... e eu ainda me pergunto: precisa disso? Convivemos com tanto pendrive, PalmTop, iPod, GPS, IPhone... E os celulares? Com TV, MP3, câmera com resolução "Zilhão de Mpixel"... e que NÃO LIGAM simplesmente porque são planos pré-pagos e neguim não comprou cartão! huahuahuahuahuahua

E o maior dos símbolos fálicos de status dentro de uma empresa: o Notebook. Só que, nesse caso específico, é ao contrário: quanto menor o laptop, maior é a mágica que ele proporciona! É uma revoada de péla-saco carregando aquele trambolho prá-lá e prá-cá - com pretensa urgência - denotando pessoas atarefadas e imprescindíveis à companhia. Tá bom... eu acredito!

As reuniões tornaram-se um total desperdício de tempo: iniciam-se sempre com uma interminável comparação de celulares, passando para símbolos menores da decadência consumista (iPods e Palms), culminando na comparação dos Notebooks. Assuntos que deveriam ser resolvidos em minutos geram reuniões inúteis que duram horas!

Aqui segue um relato comovente - e verídico: na última semana, cheguei propositalmente atrasado a uma reunião (cansei desses jogos de "eu-tenho-você-não-tem" ainda na minha adolescência) e fui conferir os monitores dos notebooks para saber em que pé estava o assunto. Pois bem: um estava cuidando de assuntos pessoais (trabalho de pós), outro estava lendo e-mails, o terceiro estava no MSN! Fiquei possesso imaginando onde erramos... o que tornara o ser humano tão ridículo?

Eu fico imaginando: o Universo possui um sem-fim de possibilidades. O Homem poderia estar se aperfeiçoando, relendo os clássicos da literatura, conhecendo países e culturas novas... poderia estar provando pratos exóticos... poderia simplesmente descansar... praticar seu esporte preferido... ou mesmo, jogar conversa fora num buteco... mas porque certas pessoas (e, na minha área, elas são ainda mais comuns) preferem investir nessas bugigangas - que logo, logo estarão ultrapassadas, diga-se de passagem? Afinal, vão-se os anéis e ficam os dedos, não é mesmo?

Finalizando, tenho que deixar de ser chato e reconhecer: parabéns aos marqueteiros de plantão! Conseguiram criar necessidade onde, com certeza, não existia!

Falando Mal dos Outros: um serviço de futilidade pública!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Olim-PIADAS!

"Foto do Brasil, o país do Futuro"

Pô... e as olimpíadas? O engraçado é que minha maior motivação inicial era "secar" o Michael Phelps... Baixou em mim o completo espírito-de-porco. Mas, porra... americano merece! Só que, com o tempo, fui desistindo - afinal o cara trabalhou prá caceta prá chegar aonde chegou - e comecei até a nutrir certo respeito pelo Carlito Tevez das piscinas. Taí: além de ser americano, o cara parece ARGENTINO! PQP! huahuahuahuahuahua

O que eu não consigo entender é como brasileiro ainda SONHA em sediar um evento desse porte. Só se for prá super-faturar todas as obras. Aposto que as tais "bem-feitorias" exigidas para cada cidade olímpica vão ficar em estado lastimável, assim como ficaram as obras do Pan.

Mas falando da performance de nossos atletas, alguns fatores me chamam a atenção:

1) A opinião pública é manipulada pelos meios de comunicação para achar que estamos realmente disputando alguma coisa nos jogos (aquela síndrome ufanista, aquele ôba-ôba, aquele "já ganhou!"). Matem o Galvão Bueno, por favor! Aquele papinho escroto de que "vamos brigar, medalha-a-medalha, contra as superpotências do esporte". E a pobre ilusão do último pan deixou realmente parte da população esperançosa por medalhas...

2) Outro fato é que os adversários escondem o leite às vésperas de competição importante. Vide Pan, Liga Mundial, Grand Prix de vôlei, as 347 Copas do Mundo de Ginástica e de Judô que rolam todo ano, etc. Ninguém mostra as armas às vésperas de competições de VERDADE. E a gente SEMPRE cai nessa! "Ah, mas o Diego Hipólito tem o melhor ranking do ano". Foda-se: quero ver fazer a melhor marca na Olimpíada!

3) Brasileiro amarela na hora "H". Some nessa equação: a falta de auto-estima, a falta de recursos e o descaso do governo. O que vai dar? Nada. Talvez a falta de auto-estima seja algo decorrente dos outros dois. Não fomos criados a leite "A". Não temos uma educação de nível - e isso se reflete nas aulas de educação-física nas escolas. Não somos nem criados para sermos competitivos: nossa religião não enxerga com bons olhos o excesso de competitividade. Até ganharmos a Copa de 58, nos considerávamos os "vira-latas" do mundo esportivo. Mudou alguma coisa?

O fato é que também não existe um único fator que explique nossa performance pífia. A questão de subdesenvolvimento não pode ser tratada como fator isolado, já que países com índice de desenvolvimento muito piores do que o nosso estão mais bem colocados no quadro de medalhas. Mas estes eu considero como casos isolados: como os corredores de longa distância africanos; os de média e curta distância das Bahamas e da Jamaica; ou os lutadores do oriente médio.

Bem... gosto de falar mal dos outros, mas vou poupar este ou aquele atleta em particular. São heróis solitários, de clubes falidos, que competem com esforços próprios, sem patrocínio, sem apoio do governo. Tem gente que vendeu TV prá viajar. Tem gente que não teve grana prá comprar kimono... Porra: como exigir que neguim saia daqui mal-nutrido, fudido de ter que sustentar sua "carreira esportiva" trabalhando em 3 empregos diferentes (todos eles pagando miséria, diga-se de passagem)?
Cadê um projeto esportivo para esse país - como existe em Cuba (e até na VE-NE-ZU-E-LA!!!!!)? Cadê?

Ao final de cada olimpíada, só nos restam: o chororô, as pagações de mico, as cobranças e conseqüentes tentativas frustadas de justificativas por parte de nossos atletas - logo quem tem a menor parcela de culpa nessa história toda.

E pobre do país que necessita de heróis.

PS. que idiota secaria o Phelps? É como apostar contra a Morte. huahuahuauhauhuahuahua

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Tem culpa eu?



Tem gente que não aprende. Não aprende e nunca vai aprender! Já reparou como 99,97% das pessoas são parciais quando se trata delas mesmas? Grande descoberta mongol, qual é a novidade? Tá, mas eu vou falar assim mesmo, até porque, estou a fim de falar mal dos outros. Porra! Ninguém gosta de admitir que esteja errado. Ninguém gosta de receber críticas. Um saco! Todo mundo se acha perfeitinho. Viver reclamando da vida, culpando o vizinho, o chefe, o amigo, Deus, o mal tempo, a deusa fortuna, o padeiro e o periquito é característica de 75,67 % da humanidade (essas estatísticas são para dar veracidade ao texto). O fato é que, na maioria das vezes, somos nós os grandes responsáveis pela nossa cagada! (ah, você não concorda? OK, então foda-se) A gente só amadurece quando começa a enxergar isso. Amor próprio às vezes é um veneno: orgulho, vaidade...megalomania! Se você não pisar na bosta hoje, não vai sujar de cocô o tapete da sua sala amanhã, não é? Então. O que complica é que as pessoas não olham por onde andam, pisam na merda e nem sentem o cheiro. Depois não vai culpar o cachorro. Cresça e apareça! ( Mas esse finalzinho ficou parecendo aquelas colunas de auto-ajuda, putz..)

Você achou o post curto? O texto óbvio? Bem, eu não vejo dessa forma...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Difícil começar um tópico falando especificamente sobre algo que odeio, afinal tem muita coisa que eu odeio, que me irrita mesmo, acho que passo a maior parte do dia achando que odeio todas as coisas. Tá bem, não são todas as coisas assim, não chega a ser um: “Nooossa, vejam como ele é um velho mal-humorado, ranzinza e rabugento, vamos bater nele até ele desmaiar”, até porque minha maior diversão é fazer graça com a desgraça, trocadilho infame, o grande caso é que ultimamente as novidades contemporâneas tem sido para mim como um soco do Muhammad Ali na têmpora.



Um lance que tem acabado comigo é isso de chegar no trabalho e já dar logo de cara com um email, que dentre os outros todos importantes emails que recebo, me manda clicar num link para saber virtualmente qual meu índice prazer durante um orgasmo... querem saber o pior!? Não sei se pelo fato de ser de um remetente conhecido ou se pela curiosidade em relação ao assunto eu acabei clicando.
Parabéns pra mim, meu nível de orgasmo deve ser altíssimo, pois abriram instantaneamente umas duzentas janelas, pude depois enquanto com uma mão eu fechava as janelas e com a outra eu me chicoteava e perguntava a Deus: “-SENHOR, COMO POSSO SER TÃO BURRO???” verificar que meu índice de orgasmo não deve ser dos melhores... já que na maioria dessas janelas me era oferecido CIALIS, VIAGRA e VIBRADORES com descontos imperdíveis, até aí nada mal. A coisa ficou feia mesma quando me passaram um atestado de impotência me convidando para uma honestíssima partida de jogos diversos em um cassino virtual.

O que eu pude tirar de produtivo dessa situação além desse post mal redigido???
Nada?
Alguém?
Ninguém!?
Vamos lá pessoal...

Pude tirar de produtivo dessa situação é devemos pensar melhor sobre o quanto devemos levar a sério o lemos na internet, a grande rede que foi criada para ser nossa melhor amiga, ferramenta de pesquisa e companheira de masturbação, pode se tornar uma grande vilã. Não falo especificamente dos emails que roubam nossas senhas bancarias e dos programas espião que se plantam na maquina e controlam a nossa vida.
Refiro-me mais especificamente ao que estamos perdendo, e que ao contrário dos bens materiais é irrecuperável, como por exemplo: a parceria, a solidariedade e o prazer em ajudar o próximo.
Crianças com doença raras, gêmeos siameses, pessoas precisando de transplantes... não existe limite para a bizarrice, hemodiálise é para fracos...

O lance é mandar emails dizendo que se você não mandar uma bolsa de sangue O+ em 3 minutos pelo sedex para menina que nasceu com a cabeça colada na bunda de um cachorro na indonésia oriental, ela vai morrer e a alma dela vai vir puxar seu pé.
E por falar em absurdos, aproveitando o embalo tecnológico, sugiro a criação da CORRENTE ÚNICA, para talvez quem sabe poupar nosso tempo, seguem alguns modelos de correntes padrão encontrados na intenet:

Modelo 1 –


Subject: PESSOAL, VAMOS NOS MOBILIZAR, COMIGO FUNCIONOU, VALE A PENA!!!
Gente, na Indonésia Ocidental do Norte existe uma menina que nasceu com dois cérebros, mais o que mais impressiona é que ela chora lágrimas de sangue dia sim dia não e nos dias que não chora lágrimas de sangue ela chora cristais de sal. Por isso estamos repassando essa corrente, a AOL vai doar 1 tonelada de caixas de lenço para cada mil emails enviados, é isso mesmo...
Primeiro, se você não mandar essa mensagem para 509 pessoas nos próximos 5 segundos, você vai ser atacado por um bode maluco e então será atirado do topo de um prédio em um monte de cacos de vidro.
É verdade!

Sério! Funciona assim:
* Mande esta carta para 1 pessoa: uma pessoa vai ficar brava com você por ter mandado uma corrente idiota.
* Mande esta carta para 2-5 pessoas: 2-5 pessoas vão ficar bravas com você por ter mandado uma corrente idiota.
* Mande esta carta para 5-10 pessoas: 5-10 pessoas vão ficar bravas com você por ter mandado uma corrente idiota.
* Mande esta carta para 20.674.951 pessoas: 20.674.951 pessoas vão ficar bravas com você por ter mandado uma corrente idiota.

Modelo 2 –


Olá, e obrigado por ler esta carta.
Tem um garoto faminto em Baklaliviatatlaglooshen que não tem braços, não tem pernas, não tem pais, e não tem bodes. A vida deste menino pode ser salva, porque cada vez que você mandar essa mensagem, um dólar será doado para o Fundo Baklaliviatatlaglooshen Para Garotos Pernetas, Manetas, Órfãos e sem Bodes.
Então, mande para 5 pessoas nos próximos 47 segundos.
Ah, um lembrete - se você mandar acidentalmente para 4 ou 6 pessoas, você morrerá instantaneamente.
Obrigado!


Modelo 3 –

Olá! Esta corrente existe desde 1897. Funciona da seguinte maneira:
Passe para 15.067 pessoas nos próximos 7 minutos ou alguma coisa horripilante acontecerá com você, como aconteceu com essas pessoas:
Miranda Pinsley estava voltando do colégio a pé no sábado. Ela tinha recentemente recebido esta carta e a ignorou. Então ela tropeçou numa pedra solta na calçada e caiu dentro do esgoto, e morreu toda cagada.
Isso pode acontecer com você!

Dexter Bip, um garoto de 13 anos, re cebeu uma corrente no seu e- mail e a ignorou. Mais tarde, no mesmo dia, ele foi atropelado por um carro e sua namorada também. Ambos morreram virgens pq Dexter tinha fimose. As famílias dos dois estavam tão tristes que todos os seus parentes ficaram loucos e passaram o resto da vida num manicômio.
Isso pode acontecer com você!


AGORA PASSE O ENDEREÇO DESSE BLOG PARA MAXIMO DE PESSOAS QUE VC CONSEGUIR, FAÇA UM DESEJO, CASO VOCÊ NÃO REPASSE EM 3 MINUTOS A SUA CHEFE VAI FICAR COM OS CABELOS BRANCOS E VAI VIVER PARA ATERRORIZAR A SUA VIDA.

PS. Depois eu conto a história de Charles Saint'anna do Missouri, que não repassou o endereço do BLOG e vive num inferno até hj...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Óde à sogra

Do dicionário:
s.f. Mãe de um dos cônjuges em relação ao outro. Mulher de mau gênio, cruel; mãe desnaturada.
Minha sogra e seu bichinho de estimação.
Até hoje não sei quem é quem.


O Mal necessário - sem elas, nossas mulheres não teriam nascido. E nem teriam tido a referência negativa em que espelharam.

Bicho pernicioso, ardiloso e invasivo. Ser perigoso: vil e peçonhento - conseguindo minar psicologicamente uma relação. Obra e graça do Capeta. A personificação do Demo, à sua imagem e semelhança. O indizível. Aquilo que habita nossos pesadelos mais sombrios, obscuros, repugnantes e atormentadores.

Uma vez, tive uma conversa amigável com a minha sogra. Resultado: 3 dias consecutivos de ressaca. FODA...

O Impertinente

Aos puristas, ofereço a definição:

Impertinente

do Lat. impertinente
adj. 2 gén.
,

estranho ao assunto, que não vem a propósito;
descabido;
enfadonho;
rabugento;
s. m.,

indivíduo importuno.

Fonte: dicionário on-line Priberan

Coisa odiosa é gente impertinente. É sério: as pessoas deveriam ser submetidas a um teste psicotécnico antes de serem liberadas para o convívio em sociedade (mesmo sob o risco de termos as ruas vazias). Gente esquisofrênica, problemática, recalcada! Imaginem que hoje mesmo fui assistir a uma apresentação que, em circunstâncias normais, duraria pouco mais de uns 40 minutos. Durou duas horas. Por quê? Eu explico. Tinha um exemplar da espécie, em latin (para gastar o meu): Humanus recalcadus chatus, detonando o bom humor de todos. O sujeito é daqueles que vai para o evento disposto a executar sumariamente a paciência dos outros. A toda hora a criatura interrompia o andamento da apresentação para fazer perguntas idiotas e exibir seu ego a já sacrificada audiência. Lamentável! Eu estava do lado do cara (miséria pouca é bobagem) e confesso, aqui “só para vocês”, que tive que recorrer as minhas técnicas mais secretas de meditação e paz interior para não desferir um golpe na face do sujeito. Vontade não faltou. Inseto irritante! Gente que precisa chamar atenção. Gente carente. Gente que gosta de um palco, sabe? Falando em palco, quase dei um Oscar para o pessoal que estava responsável pela apresentação. Apesar de no fundo também estarem irritadíssimos, souberam representar direitinho e respondiam a cada investida daquele desgraçado. O que me consolou, enquanto o infeliz impertinente empastava o ar com suas preocupações frívolas e descabidas, foi ficar imaginando as mais diversas (e divertidas) formas para extinguir aquele verme da face da Terra. Saí da apresentação com os dentes trincados, com sede de vingança e um saudável desejo de falar mal dos outros. Então taí.

Um viva ao escracho!

Escrota? Sem-noção? velha caquética? Foda-se: pelo menos, ela te fez pensar. Valew, Dercy!