
Então, me diz aí: que necessidade é essa que a pessoa tem de ficar on-line o tempo todo, hein? Ao que me consta, ir ao banheiro, pegar uma condução ou, simplesmente, andar na rua deveriam ser atividades para serem feitas de corpo e mente presentes . O que acontece no caso do banheiro, por exemplo, é que hoje em dia, muitas vezes, somente um se encontra no local: o corpo, que está sentado na privada. A cabeça está colada ao telefone celular. Constrangedor. E, por que não dizer, repugnante! Imagina: o sujeito “dentro da casinha”, naquele momento íntimo (e crítico...) ao mesmo tempo que está participando de um "conference call" (palavra em inglês sempre dá uma enfeitada) com a cúpula da companhia sobre aquela venda que está prestes a se concretizar. Com essa correria toda, tomara que ele se lembre de lavar a mão, não é? Porra! Será que não dá para esperar? Tem mesmo necessidade de ser justamente nessa hora? E os outros que fazem malabarismo? Já vi gente tentando equilibrar o telefone celular entre o ombro e o queixo enquanto direcionam o pinto para o seu devido alvo no mictório. As vezes o aparelho cai lá dentro...
Outra coisa: as pessoas normais que estão tranqüilamente fazendo seu trânsito para o trabalho ou para outro lugar são obrigadas a aturar aquela mula sem noção falando alto que não conseguiu aumentar o limite do cheque especial? Para quem perdeu o “semancol” eu vou dar uma ajudinha: incomoda! E MUITO!
Essa gente precisa aprender a conviver consigo mesmo. Precisa aprender que tem hora para tudo. Que essa urgência é, na maioria das vezes, uma quimera! Que há momentos que a gente precisa de uma pausa do mundo, ficar sozinho. E que mesmo uma simples viagem de ônibus pode proporcionar uma ótima oportunidade para reflexão ou, simplesmente, praticar “nadismo”. A hora de parar é agora. Antes que a doença se espalhe, ou, até mesmo, piore: veja a foto logo abaixo. (Neste momento, o autor do texto chora copiosamente com a música “Vem vamos embora que esperar não é saber..."tocando ao fundo).
Outra coisa: as pessoas normais que estão tranqüilamente fazendo seu trânsito para o trabalho ou para outro lugar são obrigadas a aturar aquela mula sem noção falando alto que não conseguiu aumentar o limite do cheque especial? Para quem perdeu o “semancol” eu vou dar uma ajudinha: incomoda! E MUITO!
Essa gente precisa aprender a conviver consigo mesmo. Precisa aprender que tem hora para tudo. Que essa urgência é, na maioria das vezes, uma quimera! Que há momentos que a gente precisa de uma pausa do mundo, ficar sozinho. E que mesmo uma simples viagem de ônibus pode proporcionar uma ótima oportunidade para reflexão ou, simplesmente, praticar “nadismo”. A hora de parar é agora. Antes que a doença se espalhe, ou, até mesmo, piore: veja a foto logo abaixo. (Neste momento, o autor do texto chora copiosamente com a música “Vem vamos embora que esperar não é saber..."tocando ao fundo).
2 comentários:
Muito boa! Concordo em gênero, número e grau! Celular, iPhone, etc.: joga toda essa merda no vaso sanitário.
Cadê o tempo dedicado à nós mesmos? Ou essa conctividade toda é apenas mais uma fuga de algo que tanto tememos: olharmos para dentro de nós mesmos?
Pera aí! Vamos com calma. Na vida sempre vai ter os exagerados! Outro dia li uma matéria de pessoas que tem fobia se ficar sem celular, é a nova doença do momento! Se ficar sem bateria a pessoa entra em pânico, não sabe fazer mais nada ao invés de ficar pendurado no cel. Mas eu por exemplo dedico alguns minutos no metrô (claro quando não estou lendo) pra falar com amigos pelo MSN do próprio celular. Não vejo mal nisso, desde que a pessoa consiga fazer outra coisa se não e apenas essa!
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