segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Um novo começo...

O bom filho, à casa torna... cá estou eu, de volta, após um longo, tenebroso e merecido período de férias... hahahaha.

No momento, enxergo tudo e a todos em cor-de-rosa. Liguei o "FODA-SE". Ofereci-lhes a outra face. Nada me tira (e nem tirará) do sério. Mesmo porque, consegui quebrar o ritmo deste segundo semestre sem feriados, e o fim do ano se aproxima. O que significa que o ritmo permanecerá morno até depois do carnaval. Sete vivas para Noel e Momo!

Engraçado como realmente consegui recarregar as baterias. Esqueci todas as senhas. Aplaquei a "Ira-Santa" que nutria contra meus inim.. quer dizer... colegas de trabalho. Meu espírito-justiceiro está repousando, num lugar seguro, pronto para emergir assim que for solicitado. Consegui controlar essa faceta do meu "Hulk corporativo".

Não sei exatamente o que aconteceu, mas viajar me fez muito bem. Essa experiência mítica-esotérica-histórica me fez enxergar certas coisas com outros olhos. Percebi que devo me afastar da negatividade. Que devo me aperfeiçoar e primar pela perfeição. E que nada está terminantemente perdido: sempre existirá uma nova manhã.

Mas até quando, Senhor? "Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?"

PS. pela primeira vez, entrei no blog para postar algo, sem ter nenhuma motivação prévia em mente. Este post é uma criação livre, fruto de inspiração. E não da intolerância.

sábado, 20 de setembro de 2008

Eu Robô ?




"Oh deus trabalho, nós te adoramos!"
" Oooohh poderoso deus trabalho, nós te veneramos!"

Se tem uma coisa que enche o meu saquinho é essa gente que só consegue enxergar a vida pela ótica do trabalho. Gente chata hein? Só pensam "naquilo". Só falam "daquilo". Só escrevem sobre "aquilo"! Parece tara! E o pior: são frequentemente radicais intolerantes que vivem censurando quem não vive e age como eles. Conheci, durante minha vida profissional, muitos "robôs"sem espontaneidade com difculdades sérias para se relacionar. Muitos utilizam o trabalho como ponte de acesso ao mundo dos humanos e só conversam sobre isso. Triste, pois não conseguem enxergar toda beleza e complexidade da vida que nos cerca. Reduzem a existência a alcançar o tal "sucesso". No entanto, como reza aquele funk de profundo cunho filosófico, reconheço e me rendo a sua máxima: "cada um no seu quadrado". O problema não é meu. Façam vocês, meus queridos robôzinhos, o que quiserem de suas vidas. Eu vou tocando a minha por aqui.

O lamentável mesmo é que por trás dessa preocupação excessiva com a formação e aperfeiçoamento profissional, na maioria das vezes, ao invés de um desejo, saudável até, de aprender mais, existe somente medo: medo de ser descartado.

Onde existe medo, culpa e principalmente, carência de informação (e de uma formação humanista), há sempre um oportunista vendendo salvação e cura. Com suas cartilhas e regrinhas de como se comportar aqui, ou ali. Ensinando como se deve pensar para chegar "lá" (by the way: lá é aonde mesmo?). Pior é que sempre tem aquele séquito de "robôs bebês" que se encarregam de restransmitir, sem questionamentos, "as boas novas"dos gurus da auto-ajuda profissional aos quatro ventos como se fossem verdades fundamentais (auto-ajuda para robôs?).

Só se deixa conduzir aquele que ainda não se conhece e, acima de tudo, não conhece seu próprio valor como ser singular.

Então, o que você quer ser quando crescer?

Aí Max, essa é "pra você":

Working Class Hero
John Lennon

As soon as you're born they make you feel small
By giving you no time instead of it all
Till the pain is so big you feel nothing at all
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be
They hurt you at home and they hit you at school
They hate you if you're clever and they despise a fool
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be
When they've tortured and scared you for twenty odd years
Then they expect you to pick a career
When you can't really function you're so full of fear
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be
Keep you doped with religion and sex and TV
And you think you're so clever and classless and free
But you're still fucking peasants as far as I can see
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be
There's room at the top they are telling you still
But first you must learn how to smile as you kill
If you want to be like the folks on the hill
A working class hero is something to be
A working class hero is something to be
If you want to be a hero well just follow me
If you want to be a hero well just follow me

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Mania de celular!


Então, me diz aí: que necessidade é essa que a pessoa tem de ficar on-line o tempo todo, hein? Ao que me consta, ir ao banheiro, pegar uma condução ou, simplesmente, andar na rua deveriam ser atividades para serem feitas de corpo e mente presentes . O que acontece no caso do banheiro, por exemplo, é que hoje em dia, muitas vezes, somente um se encontra no local: o corpo, que está sentado na privada. A cabeça está colada ao telefone celular. Constrangedor. E, por que não dizer, repugnante! Imagina: o sujeito “dentro da casinha”, naquele momento íntimo (e crítico...) ao mesmo tempo que está participando de um "conference call" (palavra em inglês sempre dá uma enfeitada) com a cúpula da companhia sobre aquela venda que está prestes a se concretizar. Com essa correria toda, tomara que ele se lembre de lavar a mão, não é? Porra! Será que não dá para esperar? Tem mesmo necessidade de ser justamente nessa hora? E os outros que fazem malabarismo? Já vi gente tentando equilibrar o telefone celular entre o ombro e o queixo enquanto direcionam o pinto para o seu devido alvo no mictório. As vezes o aparelho cai lá dentro...

Outra coisa: as pessoas normais que estão tranqüilamente fazendo seu trânsito para o trabalho ou para outro lugar são obrigadas a aturar aquela mula sem noção falando alto que não conseguiu aumentar o limite do cheque especial? Para quem perdeu o “semancol” eu vou dar uma ajudinha: incomoda! E MUITO!

Essa gente precisa aprender a conviver consigo mesmo. Precisa aprender que tem hora para tudo. Que essa urgência é, na maioria das vezes, uma quimera! Que há momentos que a gente precisa de uma pausa do mundo, ficar sozinho. E que mesmo uma simples viagem de ônibus pode proporcionar uma ótima oportunidade para reflexão ou, simplesmente, praticar “nadismo”. A hora de parar é agora. Antes que a doença se espalhe, ou, até mesmo, piore: veja a foto logo abaixo. (Neste momento, o autor do texto chora copiosamente com a música “Vem vamos embora que esperar não é saber..."tocando ao fundo).

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Trabalho de MERDA

Segundo o futurólogo Tilanbo Okano, em breve, nossas estações de trabalho serão como abaixo:
Para ganharmos em produtividade, vem aí o Shit-Office!


Ó sensação de impotência! Ô broxura! Sou um engolidor de sapos... pqp!
Por que eu num escolhi ser jogador de futebol?!?!?!??!?!!
Que merda!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Momento Filosofia de Buteco

"Se vc não souber o que quer, OUTRAS PESSOAS vão decidir isso por vc."
(Coutinho, proprietário do pé-sujo "Podrão da Usina")

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Penso, logo... tenho dúvidas!


1) O que será melhor: continuar estagnado no trabalho e esperar uma proposta realmente interessante OU sair à caça agora, à esmo, enquanto ainda estou motivado?

2) "Não é uma simples querie: há toda uma engenharia de negócio agregada". Entenda-se, por "engenharia de negócio", uma VÍRGULA. rsrsrsrssr

3) Não confunda: "Penso, logo existo" com "Divago, pois sou inconclusivo".

4) Sou só eu que noto - e fico indignado com - essas porras?

PS. Penso, logo, enlouqueço. (penso?)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Inspetor Bugiganga

Quando comecei a trabalhar, nos idos de 1992, logo fui apresentado ao tal "kit babaca": Rolex, caneta Mont Blanc e pager. De pronto, dispensei: "drogas, tô fora - gosto mais de mim!". Rolex prá que? Prá ser roubado no busum? E o tal "pager" (pros mais novos, ele foi o vovô do celular)? A coleira eletrônica dos anos 90.

Os anos se passaram... os gadgets evoluíram... e eu ainda me pergunto: precisa disso? Convivemos com tanto pendrive, PalmTop, iPod, GPS, IPhone... E os celulares? Com TV, MP3, câmera com resolução "Zilhão de Mpixel"... e que NÃO LIGAM simplesmente porque são planos pré-pagos e neguim não comprou cartão! huahuahuahuahuahua

E o maior dos símbolos fálicos de status dentro de uma empresa: o Notebook. Só que, nesse caso específico, é ao contrário: quanto menor o laptop, maior é a mágica que ele proporciona! É uma revoada de péla-saco carregando aquele trambolho prá-lá e prá-cá - com pretensa urgência - denotando pessoas atarefadas e imprescindíveis à companhia. Tá bom... eu acredito!

As reuniões tornaram-se um total desperdício de tempo: iniciam-se sempre com uma interminável comparação de celulares, passando para símbolos menores da decadência consumista (iPods e Palms), culminando na comparação dos Notebooks. Assuntos que deveriam ser resolvidos em minutos geram reuniões inúteis que duram horas!

Aqui segue um relato comovente - e verídico: na última semana, cheguei propositalmente atrasado a uma reunião (cansei desses jogos de "eu-tenho-você-não-tem" ainda na minha adolescência) e fui conferir os monitores dos notebooks para saber em que pé estava o assunto. Pois bem: um estava cuidando de assuntos pessoais (trabalho de pós), outro estava lendo e-mails, o terceiro estava no MSN! Fiquei possesso imaginando onde erramos... o que tornara o ser humano tão ridículo?

Eu fico imaginando: o Universo possui um sem-fim de possibilidades. O Homem poderia estar se aperfeiçoando, relendo os clássicos da literatura, conhecendo países e culturas novas... poderia estar provando pratos exóticos... poderia simplesmente descansar... praticar seu esporte preferido... ou mesmo, jogar conversa fora num buteco... mas porque certas pessoas (e, na minha área, elas são ainda mais comuns) preferem investir nessas bugigangas - que logo, logo estarão ultrapassadas, diga-se de passagem? Afinal, vão-se os anéis e ficam os dedos, não é mesmo?

Finalizando, tenho que deixar de ser chato e reconhecer: parabéns aos marqueteiros de plantão! Conseguiram criar necessidade onde, com certeza, não existia!

Falando Mal dos Outros: um serviço de futilidade pública!