
quarta-feira, 30 de julho de 2008
terça-feira, 29 de julho de 2008
O medo causado pela inteligência
Resisti, com medo de profanar nossa pretensa integridade artística. "Pô... estamos focados em composições originais. Em obras primas de nosso pensamento-livre. Afinal: somos ou não somos auto-indulgentes?"
Mas foda-se. Lá vai. Acho extremamente apropriado. Não gostou? Deleta!

terça-feira, 22 de julho de 2008
Quando a farinha é pouca ...

Basta um pouco de escassez para despertar o que há de pior em cada um de nós.
Em um ambiente empresarial toda polidez ganha contornos de cinismo e não raro, até desaparece, quando impera redução irracional de custos. A exemplo das hienas, a carniça a ser dividida é pouca e todos querem, a todo custo, seu pedaço. Mais triste do que ter que testemunhar um navio afundando é ter que presenciar, todo dia, a agonia daqueles que, já sem dignidade alguma, se agarram em vão e vergonhosamente a pseudo-importância de suas funções. Ainda pior são os agonizantes que vendo sua serventia se esvaziar e por absoluta falta de opção tentam, como um último gesto de desespero, se manter na superfície se apoiando nas costas de um outro desafortunado. Esta é a imagem máxima da nossa miséria.
Dias de fúria
Caralho! Hoje, não é o mundo que está contra mim - sou EU que estou contra o mundo! PQP!
Você conhece a total falta de paciência com as pessoas? Impaciência com burrice, intolerância com pequenezas.. até intransigência... Valha-me, Deus!
Respondo a tudo com patadas, grossura - sou mestre nisso. Parece que esqueci como se conta até 10 - chega no 7, já tô estourando!
As pequenas coisas do dia-a-dia vão se avolumando de tal forma, que o mínimo deslize já é motivo para um estouro de manada, para um roundhouse kick, seguido de um soco na fuça e um mata-leão. Finalizando com um arm-lock invertido.
Qual o motivo de ACORDAR assim? Distúrbio químico? Psicológico? Extra-sensorial? TPM?
Não reclame!!!
Queria dizer que muito temos falado sobre as agruras (gostou né!?) da vida coorporativa. Sobre a infelicidade de não termos nascido em berço de ouro, sobre a agonia de saber que durante 35 anos será necessário que todo santo dia útil você tenha que se deslocar para um lugar insuportável, com um ar-condicionado que gela demais ou que gela de menos, com gente mal humorada e insuportável, que passaram esses 35 anos ou fazendo de tudo para fazer você trabalhar mais do que gostaria ou para te atrapalhar mais do que você precisa, resumindo é um inferno.
Porém a vida ensina, e ensina com a palmatória mais pesada possível, quando você menos espera, ela vai e te mostra que ainda pode ser pior, e realmente sempre pode!!!
Trocando em miúdos, ESTOU DE SERVIÇO EM SÃO PAULO!

sexta-feira, 18 de julho de 2008
Essa era a proposta original de figura do blog
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Arquétipos

"O mundo se divide entre 2 tipos de pessoas: as que gostam do que fazem e aquelas que passam o tempo todo pensando no que poderiam estar fazendo, se não tivessem que trabalhar. Trabalho é apenas o que paga as suas contas? Ou o que faz tudo valer a pena? O que é o trabalho para você?" (Itaú Personnalité)
"Não é o que você sente por dentro que define quem você é, e sim o que você faz" (Bruce Wayne - se você lê quadrinhos, entendeu o que acabou de ler. Se não lê… bem, não é agora que vai começar a entender essas coisas)
Você já parou para perceber alguns comportamentos e perfis típicos da maioria das organizações? E como VOCÊ se comporta no ambiente de trabalho? Qual a sua máscara? Sua imagem pública? Sua persona? Qual a sua postura no trabalho: considera-o apenas um meio de sustento ou algo que te define como pessoa?
Bem... gastei algumas horas de meu - digamos - "Ócio Criativo" para trazer algumas conclusões aqui prá você. E, do alto da minha pseudo-proto-psicologia-corporativa-de-buteco, destaco alguns modelos: (à medida que eu for me lembrando, posto os outros)
a) Os neófitos. Recém saídos da faculdade. Cheios de empolgação.
Ah, a juventude... me remetem a uma época que não volta jamais - quando eu era jovem e inconsequente. Porque hoje eu sou velho e inconsequente!
Recém saídos da casa dos pais, do mundo acadêmido.. tudo é um mar-de-rosas: as pessoas são francas e verdadeiras; o salário é justo; a empresa te reconhece; e o fluminense é campeão da Libertadores! (rsrsrsrsrsrsrs... não resisti!)
Mas aí, invariavelmente, algo abrupto ocorre e estes se decepcionam. Suas expectativas não são respondidas ou, pior, vêem-se envolvidos com um dos arquétipos abaixo.
Depois de tomar esse tal "choque de realidade", os "calouros" vestem-se com o manto do cinismo e se tornam um dos perfis a seguir. Sua inocência foi roubada.
b) Os dinossauros. O sabotador. O passivo-agressivo.
Prá início de conversa, um dinossauro não precisa ser, necessariamente, velho. Mas é contrário a tudo o que é novo; à mudanças e à inovações. Por que seu mundinho assim foi concebido: assim é e assim deverá ser. Toda alteração poderá (e será) prejudicial à ele próprio (interessante como esses tipos não conseguem se enxergar como parte de um sistema maior, chamado EMPRESA).
Seu futuro é uma aposentadoria pelo INSS: enormes filas no banco, condução apertada e salário minguado - pratos cheios prá quem adora reclamar da vida. Pode se tornar um h).
c) Os incompetentes. Estes, ainda sub-divido em 3 grupos:
1) os que foram alçados à escalas superiores, sem capacitação. O PMBOK chama isso de "Halo Effect" - é aquele ténico muito bom, que, quando promovido à gerente, neguim descobre que o cara não consegue se relacionar com pessoas. Tem a ver também com o Princípio de Peter, da incompetência corporativa. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_de_Peter)
2) os que ficaram no "mata-burro". São profissionais competentes, mas que perderam-se no tempo. Não se capacitaram, a sua onda passou e agora estão desatualizados no mercado. Não são nem neófitos, nem dinosauros. Estão naquela fase da carreira em que tem que se decidir: galgar carreira gerencial ou sair fora. São o elo-perdido entre o técnico e o gerente.
3) os burros de nascença. Os desmotivados. Os que estão aqui "de favor". Enquanto os 2 tipos anteriores estão passando por uma incompetência temporária (assim esperamos - só depende deles!) esse terceiro não tem jeito. Podem virar d) ou e).
d) Os Puxa-saco
Adulador, babão, baba-ovo, cafofa, capacho, chupa-caldo, enxuga-gelo, escova-botas, lambe-cu, lambeteiro, lisonjeador, mesureiro, pelego, puxa-saco, servil... Quem não reconhece um puxa-saco? "O bajulador é um hermafrodita, um assexuado político, o seu prazer, o seu orgasmo é puxar saco, adular. Vive em permanente estado de rastejamento."
Todos eles carecem de baixa auto-estima e sabem que são dispensáveis por suas qualidades produtivas. Por isso, só vêem escapatória apelando para sessões intensivas de massagem no ego de seus superiores. São os "idiotas-úteis", que nunca têm opinião. Dignos de pena - e porrada!
e) As Piranhas de Escritório
Caso radical de puxa-saco. A engenharia social elevada à n-ésima potância. Ao contrário do "puxa-saco", a "piranha" não mantém necessariamente uma relação servil com seu chefe/superior. Muitas vezes, ela consegue inverter essa relação.
É bom lembrar que nem todas as "piranhas de escritório" são do sexo feminino. E nem todas apelam necessariamente para prazeres sexuais. Se ela for minimamente inteligente (e boa, acima de tudo), a mínima insunuação basta para atingir seus objetivos.
Eu mesmo criei duas - eu sabia que tava fazendo merda e fiz assim mesmo ("Ah, a juventude...2 - a missão")
Mas o tempo passa. E a piranha de escritório se tranforma numa uva-passa. (hã? hã? sacaram o chiste?). Se tornam um novo e temível arquétipo: o dinossauro-sexual. Vcs se lembram da Vovó Zilda, da família Dinossauros? Pois é.
f) Relação "Master/Slave"
Para cada capacho, existe um pé a pisá-lo. Para todo ser servil e rastejante, existe uma contra-partida boçal e violenta, que tenta manter-se no controle pela truculência. O chicote. O açoite. Os mantenedores do status quo. Os hipócritas: bastiões da ordem, da moral e dos bons costumes. São criadores de dinossauros.
São pessoas que vão morrer em horário de expediente, de frente às suas estação de trabalho. E ninguém vai sentir falta.
g) O Técnico Purista, que suporta nas costas as aberrações acima. A vítima. O estóico. O alienado. O boi-de-piranha. Representante de uma casta inferior, a quem não foi dada voz. E, mesmo que lhe fosse dada alguma oportunidade de se expressar, preferiria não fazê-lo. É o perfil que mais me intriga: será que eles é que estão certos?!?!?!?!?!?!?
Pode se tornar um b)... e até um c).
(Bom, vou ficando por aqui... pq ainda faltam 7661 dias para minha aposentadoria)
PS. "É na burocracia que o Brasil patina. Por conta do desvio de recursos produtivos para atividades improdutivas". Fala recente de um senador da República, criticando o total "overhead" de processos. Alguma semelhança com a sua empresa? Ou só agora vc caiu na real que ela é realmente um retrato do país?
PS.2. propositalmente, não existe a letra h). Mas leia-se desempregado ou aposentado.
terça-feira, 8 de julho de 2008
AMIGOS NÃO, apenas colegas de trabalho!!!

Inocência pensar que num ambiente hostil como este eu teria pessoas ao meu redor a quem eu poderia chamar de amigos. Inocência não, pura loucura, é quase como dizer: Case-se e more com sua sogra e você será feliz... aff! Mas isso é assunto para outro tópico.
Mas foi exatamente com essa frase que fui surpreendido numa das inúmeras vezes que fui tentar socializar no meu ambiente de trabalho (vê-se coelhinho branco tentando falar do jogo da seleção no meio de lobos famintos, babando e sedentos por sangue). Num diálogo simples um mundo se abriu diante dos meus olhos:
EU: Nossa essa empresa em que trabalhamos está cada vez pior!(este sou eu tentando socializar)
Funcionário B: Pois é, por isso que não vejo à hora de sair daqui... (primeira resposta atravessada, eu deveria ter parado por aí e ter dito que estava indo cagar)
EU: Mas você bem que vai sentir falta dos amigos quando estiver longe daqui, não vai!?(neste momento eu me faço de bonzinho insistente, e digo nas entrelinhas: PAZ E AMOR) Funcionário B: NÃO. Aqui dentro eu não tenho amigos, tenho apenas colegas de trabalho. (ultimate fighting no queixo para deixar de ser otário e calar a boca)
Aos poucos tenho me acostumado com o cotidiano absurdo da vida corporativa, já estou bem melhor, já nem choro mais quando chego em casa e a medicação para depressão tem sido eficaz, já venho para o trabalho sozinho(era incomodo para minha mãe vir me deixar na porta todo dia), ah e aquele lance do olho direito que piscava involuntariamente já está parando.
A grande lição do dia é:
1- Se puder escolher, que nasça rico;
2- Se não nascer rico, case-se com alguém rico(e velho);
3- Se não conseguir nenhuma das acima, e tiver que trabalhar para sobreviver, trabalhe em algo que te ofereça oportunidade de se aposentar cedo, perder algum pedaço do corpo nem sempre é ruim.
Pensamento do dia:
É melhor perder um pedaço do corpo e comandar um país insanamente com nove dedos do que não comandar nada e perder sua sanidade com todos os dedos na mão.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
"Vá ao teatro - mas não me chame!"

"Empresas são como teatro. Pena que os atores estão cada vez piores." (fonte desconhecida). Isso posto, vamos começar a enumerar algumas técnicas indicadas para quem quer mostrar serviço:
1) Nunca dê uma resposta simples... enrolar é uma arte. Se não sabe, nunca declare sua ignorância. “Não sei” é proibido de ser utilizado – pode revelar sua fragilidade, seu lado humano. Um ponto-fraco a ser explorado pelos seus adversários. Pode demonstrar suas limitações e quem você realmente é. A verdade não pode ser considerado como algo estratégico num ambiente corporativo, não é verdade?
2) Fale besteira, mas com convicção. Gesticule, fale pausadamente e com certa dose de agressividade. O interlocutor - geralmente bastante desinteressado no assunto - não irá te questionar se sentir que você sabe do que etá falando.
3) Essa é clássica. Pode parecer manjada, mas nunca cai em desuso: sempre ande de um lado para o outro com uma agenda, um caderno, ou um daqueles blocos de anotações. No mínimo, uma folha de papel.
4) Finja estar preocupado - assoberbado de trabalho. Fale sozinho. Banque o louco (todos têm medo de loucos). Em casos mais extremos, tente demonstrar ansiedade; urre; dê socos nas mesas. Emule um telefonema colérico para alguém - obviamente, não haverá ninguém do outro lado da linha.
5) O básico: nunca, em hipótese NENHUMA, discorde do chefe. A qualquer afirmação de seu(s) superior(es), prontamente utilize a expressão "com certeza", seguido de um balançar de cabeça afirmativamente . É batata! A maioria dos chefes carece de adulação e necessitam de massageamento frequente do ego - nunca perca uma oportunidade.
6) Chegue no horário. Cedo, se for possível. E saia tarde - mesmo que seja apenas para usar a internet da empresa: ver putaria e baixar MP3.
7) Participe de reuniões, listas de discussão, comitês, mesmo que não seja de sua alçada, ou que você não tenha nada para acrescentar ao assunto. Assim como a questão do horário, estas participações são "indicadores de desempenho" irrefutáveis. "Fulano é do Comitê X, participa periodicamente de nossas reuniões com a Matriz, chega sempre cedo e sai tarde!"
Alguns podem interpretar isso como comprometimento. Mas, cá entre nós, sabemos que é tentativa desesperada de sobrevivência.
8) Comunicação 1:
Por que simplificar? Se eu posso ser prolixo, por que ser sintético? Posso demonstrar sapiência, usar palavras grandes, arrotar conhecimento. As "pessoas lá de cima" nem vão se dar conta de ler o texto - mas vão, mentalmente, registrar que eu sou comprometido e envio vários e-mails com conteúdo.
9) Comunicação 2:
Por que falar com o colega do lado, se eu posso mandar um MSN? Para que ligar para apenas 1 pessoas, se eu posso fazer um "conference call"? Para que tirar o rabo da cadeira e ir procurar a pessoa, se eu posso contruir um pomposo e-mail, copiando todo o nível gerencial? Porque apenas tratar de resolver o problema, se posso queimar alguns "concorrentes/adversários" e aproveitar para fazer marketing com a chefia míope?
10) Por fim: finja-se de morto. Deite. Role. Pegue o graveto, Rex. Deixe que te façam de gato-e-sapato. Mas mantenha o emprego.
Bom... melhor parar por aqui... Percebi que tô escrevendo esse post cantarolando, mentalmente, “Coisas que eu sei”, da Dany Carlos – sinal que minha sanidade está ficando debilitada.
Pau na máquina - e sai da frente! (faltam só 7670 dias para minha aposentadoria)
PS.: Se o preço da liberdade é a eterna vigilância, o pensador-livre é realmente livre, pois que este deve fazer seu próprio patrulhamento ideológico?
Prêmio Multishow 2008
Veja abaixo os premiados da noite:
Melhor Clipe: Charlie Brown Jr. - Pontes Indestrutíveis (desconheço)
Melhor Show: Ana Carolina - Dois Quartos (essa “mulher” tentando dançar, tem a ginga e a malemolência de uma caixa de fósforo Olhão)
Melhor DVD: Multishow ao Vivo - Ivete Sangalo no Maracanã (gostosa... parece a Mulher-Gato)
Melhor CD: Maria Rita - Samba Meu (essa é peixe... fazê o que?)
Revelação: Strike (hã?)
Melhor Grupo: NX Zero (huahuahuahuahuahuahua)
Melhor Música: Boa Sorte - Vanessa da Mata e Ben Harper (huahuahua... chata prá caraio! Parece a Velha surda da Praça é Nossa! huahuauahua)
Melhor Instrumentista: Radamés Venâncio (Ivete Sangalo)
Melhor Cantor: Di Ferrero (chorando, se foi...)
Melhor Cantora: Ivete Sangalo (como voz, ela é muito gostosa)
Conclusões que chegamos quanto a isso?
1) “ADO-A-ADO... brasileiro é retardado!”
2) Brasileiro não sabe votar
3) Assinante Multishow é surdo
4) Se importar com resultados de “premiações” – nacionais ou internacionais – é pura babaquice
quinta-feira, 3 de julho de 2008
10 Verdades que Aprendi na Vida Corporativa
1) Puxe-saco. Dê tapinhas nas costas das pessoas. Sorria, sempre que a situação lhe seja favorável – especialmente para chefes, superiores ou aquele colega que ocupa uma posição estratégica.
2) Ambiente de trabalho é campo de batalha – ou tabuleiro de xadrez, dependendo de como você lide.
3) Capacitação e mérito não são mais importantes que relacionamentos. Aliás: utilize sabiamente seus relacionamentos - nunca saia com subordinados! Promova a pessoa e, aí sim, saia com ela. Em breve ela também estará em posição privilegiada e mais uma vez o ciclo estará completo. Mantenha este relacionamento: poderá ser bastante estratégico.
4) Trabalho e capital são REALMENTE coisas dissociadas.
5) “Pense globalmente e haja...” agir? Deixe que outros tomem a iniciativa e quebrem a cara. Se der errado, a culpa é do outro. Se der certo, a idéia foi sua. Não há como perder!
6) As boas pessoas são tratadas como fracos. São os tímidos, os sem-ambição, os coitados e os relegados a segundo plano. O mundo corporativo pertence aos tubarões.
7) “Marketing pessoal” geralmente é interpretado incorretamente como cinismo, trapaça, e usurpação do trabalho dos outros. Melhor: tomar para si o crédito dos outros (ninguém quer trabalho, não é mesmo?). É falar mais do que fazer. “Um homem pode enganar a poucas pessoas por muito tempo. Pode enganar a todos por pouco tempo. E pode enganar a todos por todo o tempo”. Esse é pensamento típico do marqueteiro de escritório.
8) É extremamente difícil manter-se consistente e fiel a seus princípios e padrões de conduta (morais, éticos, valores, etc.) sem ser absorvido pela “máquina”. Como escreveu Nietzche: “He who fights with monsters might take care lest he thereby become a monster” Algo como “Aquele que enfrenta monstros deve tomar cuidado para evitar que, no calor da batalha, também se transforme em um monstro.” – ou seja: passe a utilizar-se dos mesmos métodos destes (a tal “quem com ferro fere, com ferro será ferido”). PS. Cruzes: me imaginei agora virando Saruman!
9) Existem caminhos para o empregado insatisfeitos:
a. Continuar reclamando e criar um blog como esse
b. Encarar suas insatisfações e partir para um projeto de mudança pessoal (seja este: uma capacitação, um diálogo aberto com seus superiores ou uma simples mudança de emprego, etc.)
Tens medo de ficar desempregado? Estude! Capacite-se! “Pedra que rola não cria limo”. Max Gehringer certa vez escreveu algo mais ou menos assim: “Se prepare para ser demitido – para enfrentar o mercado de trabalho – e você nunca o será.”
10) Há esperança para o mundo corporativo. Afinal, empresas são, pura e secamente, apenas pessoas e patrimônio – e nada além disso. É comum que funcionários inseguros e despreparados para a função que exercem – os “testas-de-ferro” e “paus-mandados” - atribuam decisões erradas e falta de poder/capacidade de negociação com seus superiores a entidades abstratas como sendo “diretrizes da corporação”, “coisas que vêm de cima”, “o pessoal lá (exterior) mandou”. É aí que o mundo esotérico/religioso/irracional e o corporativo se confundem.
Enfim... quem sabe, algum dia, o PATRIMÔNIO aprenda alguma coisa? Huahuahuauhahuahua
Pau na máquina - e sai da frente! (faltam só 7671 dias para minha aposentadoria)
CASA E VÍDEO E PORCARIADAS ...
Tem coisa mais desagradável do que aquelas lojas tipo Casa e Vídeo cheias até a boca de gente? Barulhada, esbarrão, falação. Coisa nojenta. Essas lojas cheias de porcariada onde você sempre encontra cópias daqueles produtos da moda? Coisa mais ridícula é gente que quer acompanhar as tendências. Mais ridículo ainda é tentar “acompanhar as tendências” comprando produtos vagabundos que copiam o design dos originais. Muito deprimente. Porra, você quer dar uma de babaca comprando tudo que você viu na novela das oito? ok, tudo bem. Nada contra. Mas pelo menos que se respeite os direitos autorais. Pague seu mico de forma consciente: nos conformes da lei. Brasileiro tem mania de “mais em conta”. Já reparou? Ô Pobreza de espírito! Por isso é que esse país não vai pra frente! Daí a proliferação da indústria da pirataria. Nem mesmo os “chinas”, em seus sonhos mais remotos, seriam capazes de conceber um paraíso como o “camelódromo” que existe aqui no Rio de Janeiro. Fico só imaginando a satisfação dessa gente quando chegam em seus bairros no fim do dia “ostentando” sua mais nova aquisição para sua mulher, filhos e, é claro, seus vizinhos:
Lamentável.